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O crescimento económico, o reforço da segurança na Europa e o estreitamento das relações com os países vizinhos da UE a este e a sul estarão no centro das atenções no segundo semestre de 2011.
O país assume a presidência num momento de grande preocupação devido aos desequilíbrios na recuperação económica, à crise da dívida grega e à instabilidade política no norte de África.
Crescimento económico
As prioridades polacas
para os próximos seis meses incluem o reforço da coordenação entre os países da UE a fim de incentivar a recuperação económica e criar emprego.
O país apoia as propostas do acto para o mercado único, nomeadamente as relativas ao desenvolvimento de serviços digitais transfronteiras e do comércio em linha, que facilitarão a vida aos europeus que desejem viver ou exercer uma actividade económica em qualquer outro país da UE.
As finanças públicas também merecerão a atenção da Polónia, que irá acompanhar os esforços dos países da UE para respeitarem as metas orçamentais estabelecidas no primeiro semestre do ano em curso.
Durante a presidência polaca, os países da UE darão início às negociações sobre as propostas para o orçamento da UE para o período 2014-2020
. A Polónia pede aos dirigentes europeus que utilizem os fundos da UE para promover o crescimento, por exemplo, investindo em infra-estruturas fundamentais e na formação.
Estão igualmente previstas propostas para uma melhor regulação dos mercados financeiros com o objectivo de prevenir futuras crises.
Produtos alimentares, energia e segurança
O desenvolvimento de abordagens comuns em matéria de aprovisionamento energético e alimentar, segurança e defesa também é considerado prioritário.
A reforma da política agrícola comum em curso deve ter como principais objectivos garantir a segurança dos produtos alimentares, promover a agricultura sustentável e desenvolver as zonas rurais.
A Polónia irá ainda desenvolver uma estratégia energética comum
para permitir à UE garantir um aprovisionamento energético mais barato e fiável nos mercados internacionais.
Além disso, a Polónia também quer uma maior cooperação no âmbito das políticas de segurança e de defesa, com vista a reforçar a coordenação em matérias como o controlo das fronteiras e a melhorar a resposta às situações de crise e emergência.
Abordagem internacional
A presidência polaca irá desenvolver esforços para estreitar as relações entre a UE e os países da Europa oriental: Arménia, Azerbaijão, Geórgia, Moldávia, Ucrânia e Bielorrússia. A Polónia espera fazer avançar as negociações sobre acordos de associação, a remoção dos obstáculos ao comércio e a liberalização dos vistos.
O país apoia o alargamento da UE, nomeadamente os últimos passos que antecedem a adesão da Croácia, e as negociações em curso com a Turquia e a Islândia.
O programa da presidência inclui ainda a definição de uma abordagem comum para incentivar a transição para democracia nos países do norte de África.